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Abusos sexuais: Vaticano investiga assessor do Papa

O Vaticano está a investigar um influente assessor do falecido Papa João Paulo II, o Cardeal Stanislaw Dziwisz, após acusações de encobrir abusos. A Nunciatura Apostólica na Polónia indicou que a Santa Sé enviou o Cardeal italiano Angelo Bagnasco àquele País da Europa, para investigar o assunto.

O objectivo da visita foi “verificar os relatos, inclusive os que foram divulgados, de negligência por parte do Cardeal Stanislaw Dziwisz, durante o seu mandato como Arcebispo de Cracóvia (2005-2016)”, avança o  comunicado da Nunciatura (Embaixada do Vaticano), citado por odia.com.br.

Dziwisz, actualmente com 82 anos, trabalhou ao lado do Pontífice polaco no Vaticano, e, mais tarde, serviu como Arcebispo, em Cracóvia, antes de se aposentar, em 2016.

Em Novembro passado, a Conferência Episcopal Polaca exortou o Vaticano a esclarecer o papel de Dziwisz, após documentários exibidos pelo Canal polaco TVN24, que levantaram dúvidas sobre o amigo e secretário de João Paulo II.

O Cardeal também é suspeito de ter escondido do Papa outros casos de abuso sexual do Clero, como os do ex-Cardeal Norte-Americano, Theodore McCarrick.
A Igreja Católica, politicamente influente na devota Polónia, foi, recentemente, atingida por uma série de casos de abuso sexual de alto perfil.

Desde o ano passado, o Vaticano puniu quatro bispos polacos, por, supostamente, acobertarem casos de Pedofilia de membros do Clero.

João Paulo II é, até agora, o único Chefe Máximo da Igreja Católica que visitou Cabo Verde. O acontecimento ocorreu nos finais de Janeiro de 1990.

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