O Presidente colombiano, Ivan Duque, revelou, na sexta-feira, que o helicóptero em que viajava, um “Sikorsky UH-60 Black Hawk”, da Força Aérea Colombiana (FAC), foi alvejado perto da fronteira com a Venezuela.
“É um ataque cobarde, vemos buracos de bala no helicóptero Presidencial”, denuncia Duque, em Comunicado Oficial – a que o jn.pt teve acesso -, acrescentando que os seus Serviços de Segurança impediram “algo mortal”.
Duque estava a bordo do helicóptero com os seus ministros da Defesa e do Interior, e com o governador do Departamento de Norte de Santander, que faz fronteira com a Venezuela.
“Não nos intimidamos com a violência nem com actos de Terrorismo. O nosso Estado é forte e a Colômbia é forte o suficiente, para enfrentar este tipo de ameaça”, acrescentou o Chefe de Estado.
A aeronave havia descolado da aldeia de Sardinata, rumo à Cidade de Cúcuta, Capital do Departamento localizado na fronteira.
Nesta Região de grande insegurança, mantêm-se activos o Exército de Libertação Nacional (ELN), os “Pelusos” – que são vestígios de uma insurreição maoísta desmobilizada -, além de dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e de numerosos gangues do Narcotráfico.
Os Estados Unidos da América já condenaram o “ataque cobarde” ao helicóptero, que transportava o Presidente da Colômbia, além de dois ministros e um governador, que saíram ilesos do incidente.
Por sua vez, o líder da Oposição na Venezuela, Juan Guaidó, também condenou o “ataque terrorista” ao Presidente colombiano, manifestando “solidariedade” com Iván Duque e a população da Colômbia.
México, Argentina, Chile, Peru, Paraguai e Equador também já condenaram o ataque.