O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças prevê que a variante Delta (associada à Índia) da COVID-19, que é altamente transmissível, seja responsável por 90 por cento (%) de todos os casos na União Europeia (UE) até ao final de Agosto. Por isso, alerta que é necessário que os programas de Vacinação sejam mais rápidos.
Segundo a directora da Instituição, Andrea Ammon – citada pelo portal pt.euronews.com -, esta variante, detectada, pela primeira vez, na Índia, irá circular extensivamente durante o Verão, “particularmente entre os indivíduos mais jovens que não são objecto, até agora, da vacinação”.
Portugal já está a intensificar o seu Programa na Capital, uma vez que é na Região de Lisboa e Vale do Tejo que se tem verificado o maior número de casos, no País, a serem imputados à variante Delta. As autoridades abriram um novo Centro de Inoculação no Estádio Universitário de Lisboa.
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve presente na inauguração.
“Aqui estamos, precisamente, para chamar a atenção para esta prioridade. Esta é uma corrida contra-relógio a favor dos portugueses, com a colaboração dos portugueses”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.
Enquanto isso, a chanceler germânica, Angela Merkel, quer que os outros Estados Europeus sigam o exemplo da Alemanha, exigindo que os viajantes provenientes de países com níveis elevados da variante Delta, como o Reino Unido, fiquem em quarentena.
No entanto, isso é tudo o que a Indústria de Viagens não quer ouvir. Pelo contrário, pede que as restrições à circulação sejam flexibilizadas, defendendo que aqueles que receberam as duas doses de uma vacina contra a COVID-19, que dá protecção contra a variante Delta, devem ter liberdade para viajar.