Devido ao aparecimento da variante Delta, da covid-19, o Ministério da Saúde acatou a recomendação de reduzir o período de vacinação entre as doses da vacina AstraZeneca de três para dois meses
A informação foi avançada pelo Diretor Nacional da Saúde, Jorge Noel Barreto.
Conforme informações citadas pela Inforpress, Jorge Noel Barreto explica que a recomenadção inicial era que o intervalo entre as vacinas fosse de três meses, “mas considerando a circulação de variantes de preocupação a nível internacional, sobretudo a variante Delta, que tem causado uma piora da situação epidemiológica, em vários países, inclusive em Portugal, na região de Lisboa, nós recebemos a orientação de que devemos reduzir esse intervalo, passando de três meses para dois meses”.
Neste sentido, Barreto apela para que aqueles que já tenham completado dois meses de vacinação entrem em contato com os centros ou delegacias de saúde para o agendamento da segunda dose.
“Isto é devido à orientação técnica de que se as pessoas estiverem completamente vacinadas, respeitando claramente o intervalo mínimo de tempo entre as doses, menor será a probabilidade de prorrogação de novas variantes no seio das populações”, frisa Barreto.
Desta forma o intervalo entre a toma das doses da vacina da AstraZeneca, que era de três meses, passa para dois meses, assim como se reduziu para 40 anos a idade para se inscrever para ser vacinado contra a covid-19.
É de salientar que, de acordo com os últimos dados, cerca 60.674 já se encontram vacinadas com a primeira dose das vacinas disponíveis em Cabo Verde, o que representa 16% da população adulta de Cabo Verde.
Cabo Verde diz ter quantidade razoável de vacinas em estoque e as autoridades esperam alcançar os 20% da população elegível nos próximos dias, segundo as estimativas do Director Nacional de Saúde, que apontam para a aceleração do processo de vacinação.
A inscrição para as vacinas pode ser feita através da linha 800 20 08 ou através do formulário disponibilizado no site www.covid19.cv .
Para aqueles que já se inscreveram, e passado uma semana não foram contactados, o Director Nacional de Saúde apela que se dirijam a um centro de saúde ou à delegacia de saúde da sua área de residência para pedir esclarecimento e o motivo de ainda não terem sido chamados.
C/Inforpress