A União Europeia (UE), os Estados Unidos da América (EUA), o Reino Unido e o Canadá impuseram novas sanções financeiras e restrições de vistos a vários funcionários e entidades da Bielorrússia.
A acção coordenada ocorre – avança o portal pt.euronews.com -, após o desvio de um avião da Ryanair e a detenção do jornalista opositor do Regime, Roman Protasevich.
O chefe da Diplomacia Europeia, o espanhol Josep Borrell, explicou que as sanções visam “96 indivíduos e entidades”, “em particular, os responsáveis pelo sequestro do avião com o Sr. Protasevich a bordo”.
Borrell informou, também, que estas sanções poderão, ainda, ser reforçadas.
Por sua vez, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Heiko Maas, sublinhou que os “27” estão unidos em relação a este assunto e que o Bloco irá avançar com sanções, não apenas a indivíduos, mas, também, a áreas da Economia que são importantes para o Regime”.
O objectivo, referiu Maas, é esgotar financeiramente o Regime de Alexander Lukashenko.
Petróleo, tabaco e potassa, um sal utilizado em fertilizantes, que é uma grande fonte de moeda estrangeira para a Bielorrússia, estão a ser visados.
Os bancos da UE ficam proibidos de oferecer empréstimos ou serviços de investimento àquele País.
O jornalista Roman Protasevich, e a namorada, foram detidos, em Maio, após o avião, onde viajavam, ter sido obrigado a aterrar em Minsk (a Capital da Bielorússia). A aeronave da Ryanair fazia o percurso entre Atenas, na Grécia, e Vílnius, na Lituânia.