A mãe da adolescente de 14 anos, que foi vítima de agressão sexual, em Safende, no passado dia 17 de Maio, diz desconhecer o andamento das investigações e, para fugir ao estigma de que a família tem sido alvo, pede ajuda para regressar a São Tomé e Príncipe, sua terra Natal.
O crime de violação sexual da adolescente de 14 anos, no bairro de Safende, na cidade da Praia, em que o irmão de nove anos foi obrigado a assistir ao crime, completa um mês, esta quinta-feira (17). Segundo Jacinta da Veiga, mãe da menor, a família desconhece o andamento das investigações para identificação dos agressores.
Em declarações à RCV, a mãe dos menores, desabafou que a família está traumatizada com o caso e confessou que quer regressar à sua terra natal, São Tomé e Príncipe, para fugir ao estigma de que têm sido alvo. Para tal, Jacinta da Veiga pede a ajuda do Governo.
“As pessoas apontam e dizem ‘aquela que é a mãe da menina’, e já sinto vergonha de andar na rua (…) quero recomeçar a nossa vida em São Tomé. Com uma pequena ajuda do Estado recomeçávamos a vida”, desabafou a mãe.
Quanto aos dois menores, continuam sob os cuidados do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA). Conforme a presidente da instituição, Maria Livramento, o caso está sob alçada da Polícia Judiciária e aguarda os resultados da investigação.
Recorde-se que a vítima é uma menina de 14 anos, que foi sequestrada e agredida sexualmente, a 17 de maio, supostamente por dois homens, no bairro de Safende, na cidade da Praia. E o irmão, de nove anos, que se fazia acompanhar da vítima, foi amarrado e obrigado a assistir a tudo.
O caso chocou e indignou a sociedade que clama por mão dura da justiça.
C/RCV
