O Instituto do Desporto e Juventude (IDJ) garantiu que os serviços públicos desportivos disponibilizaram a Gracelino Barbosa 7.500.000 ECV (sete milhões e quinhentos mil escudos) em prémios, desde 2016.
A informação foi avançada pelo IDJ, esta quarta-feira (16), através de uma nota de esclarecimento enviada a esta redação, na sequência das reclamações de Gracelino Barbosa, sobre a falta de apoios do governo.
Desse valor, 1.500.000 ECV (um milhão e quinhentos mil escudos), de um total de 3.000.000 ECV (três milhões de escudos) está incluído no pacote referente aos XI Jogos Africanos de Congo-Brazzaville, disponibilizados ao Comité Paralímpico de Cabo Verde (COPAC), recebidos em Fevereiro de 2016.
A mesma nota informa que 1.250.000 ECV (um milhão e duzentos e cinquenta mil escudos) são referentes aos Jogos Paralímpicos de 2016, disponibilizados na conta pessoal da Caixa Económica de Cabo Verde do atleta medalhado Gracelino Barbosa, recebidos em Abril de 2017.
Já outros 2.250.000 ECV (dois milhões e duzentos e cinquenta mil escudos) são referentes ao Campeonato do Mundo da INAS em Bangkok – Tailândia, disponibilizados na conta pessoal da Caixa Económica de Cabo Verde do atleta medalhado Gracelino Barbosa, recebidos em Novembro de 2017.
Depois, diz o IDJ que 1.500.000 ECV (um milhão e quinhentos mil escudos) são referentes ao Campeonato do Mundo INAS de 2018, disponibilizados ao COPAC, recebidos em Fevereiro de 2019, para liquidação de prémios ao atleta. e mais 1.000.000 ECV (um milhão de escudos) são referentes ao Campeonato do Mundo de 2020, disponibilizados ao COPAC, recebidos em Novembro de 2020, para a liquidação de prémios ao atleta.
Juntamente com a nota de esclarecimento, o IDJ apresentou comprovativos dos valores disponibilizados para as diferentes competições em que o atleta competiu. Além desses valores em prémios, o IDJ avançou que foram igualmente disponibilizados 2.798.156 ECV (dois milhões, setecentos e noventa e oito mil e cento e cinquenta e seis escudos) para preparação das competições e tratamento médico.
Diante da polémica em torno do assunto, o IDJ instou os movimentos associativos de desporto adaptado nacional, nomeadamente, a FECADA e o Comité Paralímpico de Cabo Verde para, juntos, esclarecerem de uma vez por todas a opinião pública, comprovando os apoios disponibilizados.
