O Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas está na fase final de elaboração, para ser implementado no horizonte 2022/26. Financiado pelo Luxemburgo em 30 milhões de euros, o plano em questão prevê uma série de ações com foco no aumento da resiliência ambiental de Cabo Verde.
O Plano foi socializado na manhã desta terça-feira, 15, na cidade da Praia, para recolha de subsídios e tem como objetivo principal aumentar a resiliência de Cabo Verde face às alterações climáticas.
Alexandre Nevesky , diretor nacional do ambiente, destaca que as ações do Plano Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas estão voltadas para o reforço da planificação e integração de questões ligadas às alterações climáticas, nos planos setoriais, municipais e no orçamento de estado. O plano, conforme a mesma fonte, foca em ações concretas dependendo das características de cada ilha.
O ministro do ambiente, Gilberto Silva, por sua vez, destaca que o cenário climático futuro “não é encorajador”, pelo que países vulneráveis como Cabo Verde devem intensificar as ações ambientais.
O aumento da frequência das secas e deterioração das águas subterrâneas, degradação da orla costeira e dos solos, perda da biodiversidade são alguns dos problemas ambientais elencados pelo ministro, pelo que pede o aceleramento de ações ambientais no combate às alterações climáticas.
O Plano Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas é financiado pelo Luxemburgo em 30 milhões de euros e espera-se que esteja pronto até ao final de junho, para se criar as condições para a sua implementação em 2022.
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