O Comité Técnico Nacional do Projeto Iniciativa Pesca Costeira reuniu-se nesta terça-feira,15, para avaliar a implementação operacional das atividades do projeto e o curso das intervenções nos sítios-pilotos de Maio e de São Vicente.
No encontro, que aconteceu em formato online foram abordadas diversas questões, conforme a página oficial das Nações Unidas de Cabo Verde.
De entre os assuntos tratados, foram abordadas questões como o Instrumento de Avaliação da Performance das Pescas – FPAT, a Reflexão sobre o modelo da co-gestão das pescas em Cabo Verde, o processo de Revisão Quadro Legal das pescas, a melhoria da cadeia de valor de produtos de pesca e a importância da comunicação e da partilha de conhecimentos dentro do projeto e entre os países.
Para a assistente da representante da FAO em Cabo Verde, Katya Neves, que presidiu a abertura dos trabalhos junto com o Diretor-Geral dos Recursos Marinhos, Albertino Martins, este projeto representa mais um contributo da instituição na melhoria das condições de vida das comunidades que vivem da pesca costeira e que enfrentam diversas vulnerabilidades económicas, sociais e ambientais.
No mesmo encontro foram ainda atualizadas as informações sobre o estado de avanço das actividades do Projeto em Cabo Verde, as perspectivas em relação aos Protocolos de Acordos com as ONG RAMAO e Biosfera bem como o balanço das atividades do projeto no ano de 2021 e a programação para 2022.
De relembrar que Cabo Verde, juntamente com Senegal e Costa do Marfim, é um dos três países africanos abrangidos pelo projeto IPC-AO, financiado pelo GEF, Convenção de Abidjan, Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUE), agências governamentais e outros parceiros, no montante de cerca de 52 milhões de dólares para um período de quatro anos (Setembro 2018 – Maio 2022) e implementado pela FAO.
