As informações foram avançadas hoje durante um seminário sobre o tema, alusivo ao Dia Mundial do Doador de Sangue, onde as autoridades da área alertaram para a situação e apelaram à solidariedade e mais doação de sangue.
Durante a abertura do evento, Ivanildo Monteiro, secretário de Estado da Saúde, fez referência à segurança transfusional e na aposta deste sector, onde vem notando a falta de cumprimento das orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“A OMS recomenda que 5% da população seja doador de sangue regular. Para que esta recomendação seja cumprida o governo de Cabo Verde continuará a fazer investimentos em recursos humanos e materiais para equipar os centros de colheita em todo Cabo Verde, bem como em programas eletrónicos que permitirão com que as pessoas possam fazer eventualmente as suas marcações”, sublinhou Ivanildo Monteiro.
Esse responsável avançou ainda que faz parte também do programa do governo a criação do instituto de sangue de transfusão.
Lúcio Barros Goncalves, enfermeiro da cidade da Praia, lembra a importância na doação de sangue, convidando a juventude a aderir à iniciativa, que este ano tem como lema “Doe sangue e mantenha o mundo pulando”.
“Os jovens devem ajudar também. Temos muita demanda, como no caso da área da maternidade que precisa muito da doação de sangue, durante a gestação, ou no parto, e também nos casos traumáticos onde tem-se registado muitos problemas com agressão. É importante que todas as pessoas que pertencem à faixa etária estabelecida doem sangue para manter o stock”, apelou.
O representante da OMS alertou para o lema deste ano, adotado neste cenário de pandemia, e para a necessidade de os países africanos participarem em programas que apostem em campanhas e doação de sangue.
O seminário de hoje, feito também via Zoom, foi realizado conjuntamente pela OMS, Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) e o Programa Nacional Transfusional.
C/ RCV
