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Economia

Fogo: Secretário-geral da Câmara do Comércio de Sotavento pede “medidas corajosas” para salvar empresas

O secretário-geral da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Sotavento (CCISS), José Luís Neves, defendeu este fim de semana, no Fogo, “medidas corajosas” para salvar as empresas porque, como alerta, “muitas não vão conseguir sobreviver” à crise.

Na sessão da abertura da conferência sobre “Economia Azul”, que terminou este sábado na cidade de São Filipe,  José Luís Neves advertiu que, com o passar do tempo, e com a persistência da crise, as medidas tornaram-se “obsoletas” pelo que, na qualidade da entidade que representa a classe empresarial, defende que é necessário passar da fase de mitigação para a da salvação das empresas, argumentando que neste momento “não há nada para mitigar”.

“É fundamental a recapitalização das empresas, a mobilização de financiamento, se calhar, a fundo perdido, para ajudar as empresas a relançarem as suas actividades”, defendeu, citado pela Inforpress, o secretário-geral da CCISS.

O mesmo apelou aos presidentes das câmaras do Sotavento para o reforço das parcerias para a melhoria do ambiente de negócios, promoção empresarial, criação de um quadro legal, administrativa e regulamentar “mais eficiente e favorável aos negócios”, e a atracção de investimentos de negócios.

José Luís Neves diz que a crise provocada pela pandemia da covid-19 veio demonstrar a necessidade de se diversificar a economia, centrada no turismo, uma vez que a crise veio mostrar os perigos de se ter a economia excessivamente concentrada num único sector.

“A diversificação da base produtiva é necessária”, declarou José Luís Neves, para quem a economia azul surge como “uma das grandes oportunidades” para diversificação e alargamento da base produtiva.

No âmbito da economia azul, José Luís Neves apontou várias áreas e oportunidades a nível das pescas e serviços de apoio, transportes marítimos, desportos marítimos e aquáticos, transbordo das cargas e mercadorias, investigação e desenvolvimento do mar, entre outros.

O mesmo referiu que está a faltar, neste momento, uma estratégia global e integrada para o desenvolvimento da economia azul e uma agenda para a economia marítima.

C/Inforpress

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