Cristiano Tavares Borges, de 14 anos, nasceu com paralisia cerebral, mas a sua deficiência não o impede de ser um adolescente activo e bastante criativo.
Frequenta o 7º ano, no Liceu Fulgêncio Tavares, em São Domingos e nos tempos livres dedica-se ao artesanato.
Gosta de fazer pulseiras e chaveiras, a partir de materiais reciclados, como fios, linhas, argolas, contas e outros materiais extraídos, por exemplo, de latas de sumo.
Segundo contou ao A Nação, primeiro aprendeu a fazer chaveiras com um amigo e, depois, desenvolveu o seu próprio modelo, apostando também em pulseiras.
Um vizinho se prontificou a divulgar o seu trabalho na sua conta pessoal do Facebook e, a partir daí, recebeu vários pedidos de encomendas, inclusive, para França e Estados Unidos da América.
Com uma veia de negociante, o rapaz vende cada item por 100 escudos/ 1 euro. Se o cliente encomendar uma dezena, ganha um de brinde.
Cris, como é conhecido na localidade de Várzea de Igreja, onde vive, diz gostar do que faz, mas sonha ser um grande advogado no futuro e estuda para isso, reconhecendo o papel que a escola tem na sua formação.
Cris é um exemplo de luta, determinação e perseverança e o orgulho da mãe e da avó, que o apoiam a quebrar barreiras e vencer os desafios.
