No dia 5 de julho, Dia da Independência de Cabo Verde, os ministérios da cultura de Cabo Verde e Portugal vão assinar um memorando de entendimento, que tem por objetivo lançar a candidatura do antigo campo de concentração do Tarrafal de Santiago a Património da Humanidade.
De acordo com as informações avançadas pelo ministro da Cultura e Indústrias Criativas, o memorando de entendimento visa, em primeiro lugar, constituir o corpo técnico-científico para trabalhar no processo de elaboração do dossiê de candidatura do campo de concentração do Tarrafal de Santiago a Património Mundial.
“O protocolo irá regular os financiamentos da produção do dossiê que terá um corpo técnico e científico, dividido entre Cabo Verde e Portugal. O campo de concentração é cabo-verdiano, mas é uma memória coletiva”, disse Abraão Vicente.
Além disso, o ministro avança, também, que outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) já manifestaram o seu interesse em participar no processo de candidatura.
“Nós já tivemos manifestação de interesse de Angola, que quer também participar no processo de candidatura, a Guiné-Bissau, também, mas Angola já manifestou formalmente. Estamos a criar condições para que o processo decorra dentro daquilo que são os trâmites científicos”, revelou.
O dossiê de candidatura do antigo campo de concentração do Tarrafal de Santiago deve ser trabalhado, em conjunto, pelos técnicos do Instituto do Património Cultural (IPC) e de Portugal.
C/ RCV