São Filipe, na ilha do Fogo, vai ter uma ambulância nova, uma doação da família Brandão, emigrada dos Estados Unidos da América, à Câmara Municipal local. A viatura já se encontra no país e deve chegar à ilha ainda esta semana.
Esta informação foi avançada por Nuías Silva, presidente da Câmara Municipal de São Filipe, durante a entrega de alguns materiais aos nadadores/salvadores para a época balnear que se aproxima.
“A ambulância já foi despachada e deve seguir para a ilha do Fogo ainda esta semana, e, provavelmente, no decurso desta semana, ou mais tardar, na próxima, estaremos fazendo a entrega simbólica da mesma ao Serviço Municipal de Proteção Civil”, declarou o autarca.
Trata-se da “primeira ambulância nova” que vai auxiliar no combate à pandemia da Covid-19, e servirá, também, como suporte aos primeiros socorros nas estradas, praias e encostas, para “qualquer tipo de incidente e acidente”.
Os equipamentos da viatura, de acordo com a mesma fonte, são de “primeira linha de salvamento”, como maca eletrónica, desfibrilador portátil e equipamentos necessários para o transporte adequado de doentes.
Para além da ambulância, espera-se, para breve, uma clínica de saúde móvel para prestação dos cuidados de saúde nas comunidades do interior.
Em relação a esta unidade, o edil avançou que “está praticamente pronta e certificada pela União Europeia” e deverá seguir viagem de Portugal para Cabo Verde ainda na primeira quinzena de junho. Mas, tendo em conta todo o processo de viagem, o despacho e mais “algumas burocracias”, aguarda-se a sua chegada à ilha no início de julho.
“É uma clínica móvel, com dois gabinetes apetrechados, com equipamentos modernos de uma clínica, para levar a saúde às populações remotas do município”, sublinhou Nuías Silva,
Esta estrutura, que não demanda “investimentos avultados”, como no caso de uma estrutura física, permitirá chegar a todas as localidades, proporcionando uma prestação de serviço de “muito maior alcance”.
A clínica de saúde móvel terá capacidade para prestar serviços de especialidades como cardiologia, ginecologia e pediatria, entre outras, em parceria com médicos que estão na ilha, mas também com médicos foguenses que residem fora, noutras ilhas e na diáspora, que desejam dar o seu contributo voluntário para “maior atenção primária” nos cuidados de saúde.
C/ Inforpress