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Perú: Presidenciais disputadas voto a voto

Nada é mais incerto do que o resultado da Eleição Presidencial de domingo, no Perú. Os dois candidatos têm estado taco-a-taco na contagem dos votos.

A tendência da contagem dos votos, nas zonas rurais – avança pt.euronews.com -, parece dar uma ligeira vantagem ao candidato da Esquerda, Pedro Castillo, que promete respeitar o resultado, qualquer que ele seja.

“Temos de respeitar a vontade do Povo e eu serei o primeiro a respeitar a vontade do Povo peruano, aqui [Lima] e ali [no resto do Perú”, disse Castillo.

Castillo defende uma Reforma Radical, que passa por uma nova Constituição, que permita a Nacionalização dos Recursos Naturais.

Por sua vez, Keiko Fujimori, a candidata da Direita, que seguia com ligeira vantagem nas zonas urbanas, fala de fraude e pede ajuda para identificar as irregularidades.

“Têm ocorrido uma série de irregularidades que nos preocupam e acreditamos que é importante realçá-las e, acima de tudo, apelar aos cidadãos para nos ajudarem a descobrir se existem outras irregularidades”, declarou.

Com um discurso populista, é a terceira vez que Fujimori, a filha do antigo Presidente, Alberto Fujimori, concorre ao lugar. Em 2016, perdeu também por escassas décimas. Se ganhar, evita um processo no qual a acusação pede mais de 30 anos de prisão, por alegado branqueamento de capitais nas campanhas anteriores.

O voto da Diáspora, que é o último a ser contabilizado, será decisivo neste escrutínio.

Mergulhado numa profunda crise, o Perú está dividido. A Eleição está tão cerrada, que os jornais, na segunda-feira, 7, falavam de luta “voto a voto”.

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