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Alzheimer: EUA aprovam novo medicamento

Os Estados Unidos da América (EUA) aprovaram o primeiro medicamento para a doença de Alzheimer, em quase vinte anos. A “Food and Drug Administration” (FDA) deu luz verde ao “Aducanumab”, com base em resultados que parecem ser “razoavelmente prováveis” em benefício dos doentes.

A Agência Norte-Americana que regula os Medicamentos (FDA, na sigla em Inglês) – aponta o portal pt.euronews.com -,  sublinha que se trata da “única terapia capaz de desacelerar o avanço da doença e de tratar as causas subjacentes, em vez de gerir sintomas como ansiedade e insónia”.

Mas a conclusão não é consensual entre a Comunidade Científica. Vários especialistas alertam para a falta de provas da eficácia do Fármaco e dizem que a aprovação da “Aducanumab”, pode ser um erro e pode prejudicar a investigação sobre um medicamento eficaz.

A directora Científica da Associação Alzheimer coloca a polémica em segundo plano e diz que este é o início de uma Nova Era no tratamento de demências. Maria Carrillo sublinha a rápida aprovação do medicamento, um processo reservado para as doenças que têm grandes lacunas no acompanhamento médico.

Para Richard Hodes, director do Instituto Nacional sobre o Envelhecimento, “isto é um sinal de esperança, mas não a resposta final”.

Perto de seis milhões de pessoas nos EUA, e muitas mais no Mundo inteiro, têm Alzheimer, uma doença que ataca áreas do cérebro necessárias para a memória, raciocínio, comunicação e tarefas diárias básicas.

A decisão da FDA vai afectar a vida de milhões de doentes no País e pode levar à aprovação do medicamento na Europa, no prazo de um ano.

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