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Diáspora

Integração: Alta Autoridade para Imigração apresenta “Caderno Intercultural”

Alta Autoridade para Imigração (AAI) apresenta, na Praia, o “Caderno Intercultural”, para sensibilizar a sociedade sobre questões ligadas à Imigração.  

O documento visa lançar uma luz na sociedade cabo-verdiana, sobre questões como a diversidade cultural, o valor e a potencialidade da Imigração. A iniciativa, realizada sexta-feira, 4, enquadra-se no marco do Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, que foi assinalado no passado 21 de Maio.

Conforme a coordenadora do Departamento de Apoio e Integração de Imigrantes, Joana Dinamene Cardoso, o “Caderno Intercultural” ora apresentado, insere-se num dos objectivos da promoção da multi-culturalidade.

Ainda ela, a multi-culturalidade é uma dimensão muito importante da Política Nacional de Imigração, dirigida tanto para o imigrante, para conhecer as normas e regras do País de acolhimento, e, sobretudo, para a Sociedade Civil, de modo a aumentar a sua compreensão sobre as questões ligadas à Imigração, em ordem a diminuir algum preconceito e discriminação que possa ainda existir.

Joana Dinamene Cardoso salienta que o último Estudo demonstrou que a maioria dos imigrantes sente-se “muito bem” integrado em Cabo Verde, ainda assim, uma minoria admite “alguma percepção de sentimento de discriminação”, principalmente, os cidadãos oriundos da Costa Ocidental Africana e os chineses.

É neste sentido que, o “Caderno Intercultural”, ora apresentado, foi criado. Ou seja: com a perspectiva de informar e sensibilizar a Sociedade sobre as questões ligadas à Imigração e consciencializá-la sobre a diversidade cultural e religiosa diferentes. E dessa forma, auxiliar na mudança de atitudes e de comportamentos para uma Sociedade “mais humana e acolhedora”.

E conclui: “A motivação é demonstrar que a Imigração nos enriquece e que ela pode ser aproveitada, para o desenvolvimento do País. Estas mensagens, de certa forma, são para se criar um entendimento mútuo entre as diferentes comunidades, uma maior compreensão e construção de uma sociedade cada vez mais justa e acolhedora”.

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