O navio da Guarda Costeira, que estava encalhado desde ontem nos arredores da Baía das Gatas, em São Vicente, foi socorrido hoje pelo rebocador Monte Cara. A operação, que iniciou depois das 10h00, durou cerca de três horas, sem constrangimentos de maior.
De acordo com o comandante da Guarda Costeira, Pedro Santana, que se encontrava no local, ainda não se pode afirmar quais foram as causas do ocorrido, pelo que vão avançar com uma investigação.
“Na segunda feira haverá um relatório do comandante do navio sobre o acontecimento. Numa primeira avaliação, podemos dizer que foi um problema mecânico. Mas não é nada definitivo, vamos ter de investigar”, assegurou o comandante.
Para o trajeto Baía das Gatas – Porto Grande, este responsável garante também que o trajeto será feito com a ajuda do mesmo rebocador e não corre riscos, mesmo em caso de problemas mecânicos.
“Ainda não respiramos de alívio, mas pelo menos a pior parte já está feita, que é o desencalhe. Vai de reboque até ao cais do Porto Grande e temos bombas de esgoto que eliminam qualquer entrada de agua no navio, caso houver algum rasgo”, avançou.
O Navio Espadarte encalhou-se quando estava de regresso à ilha de São Vicente, depois de efetuar uma operação de resgate na ilha de São Nicolau. No transporte havia civis, entre eles pacientes e enfermeiros, que foram retirados do barco com a ajuda de uma escada e dos bombeiros. Todos passam bem.
O desencalhe do navio contou com a colaboração de muitos elementos do sector marítimo.
C/ RCV