O Presidente sírio Bashar Assad foi reeleito para um quarto mandato de sete anos e foram muitos os que fizeram a festa nas ruas de Damasco, a capital do País.
O Presidente do Parlamento Sírio, Hammouda al-Sabbagh – de acordo com jn.pt -, anunciou, esta sexta-feira, 28, a vitória de Assad, dando conta que obteve mais de 95 por cento dos votos.
Porém, o escrutínio é descrito como “uma farsa”, pela Oposição e questionado pelo Ocidente, num País devastado por dez anos de guerra.
Os EUA (Estados Unidos da América) e a Europa põem em causa a legitimidade das Eleições que, dizem, violam as resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas), implementadas para resolver o conflito naquele País do Médio Oriente.
A votação devia ser seguida por observadores internacionais, o que não aconteceu. Para além disso, ela não representa todos os sírios.
Há, pelo menos, oito milhões de pessoas, na sua maioria deslocados, que vivem nas áreas controladas por rebeldes, no Noroeste e Nordeste da Síria, e que não tiveram direito a votar.
Já entre os mais de cinco milhões de refugiados, que estão em países vizinhos, também foram poucos os que o fizeram.