A Federação Cabo-verdiana de Andebol (FCA) precisa de 10 mil contos para tornar possível a participação da selecção feminina no Campeonato Africano, que acontece já em Junho nos Camarões.
A FCA ainda não tem esse valor, mas vê as coisas ficarem mais facilitadas com o protocolo assinado na segunda-feira (24), com a CV Móvel.
O acordo entre a FCA e a CV Móvel, segundo a RCV, chega numa altura em que a selecção nacional já está na fase final de preparação para o CAN, nos Camarões.
Para o presidente da FCA, António Teixeira, o apoio da CV Móvel, firmado no protocolo, assinado ontem, é fundamental.
“Se não fosse esse protocolo talvez ainda nem começássemos a treinar. A CV Móvel acreditou em nós e nós o que teremos que fazer a partir de agora é tentar fazer o melhor possível para dignificar Cabo Verde e mostrar a CV Móvel de que a aposta que estão a fazer agora na selecção é uma aposta que tem pernas para andar e que pode sair vencedora em 2024”, disse António Teixeira à RCV.
A Federação promete com resultados valorizar o gesto da CV Móvel. A empresa por seu turno, através da diretora-executiva, Isa Neves, fala numa aposta que tem como fundamento um compromisso com o desporto cabo-verdiano.
“É com este sentido de compromisso, mas também de um forte engajamento com o desporto nacional, que nós estamos aqui, hoje a assinar este protocolo com a FCA, com o sonho em Camarões 20/21, já no próximo mês de Junho. Nós acreditamos que a nossa parceria, o nosso patrocínio, o esforço que a CV Móvel está a fazer para apoiar as nossas meninas, é determinante para que a selecção possa ter uma participação condigna, possa ter as melhores condições para elevar Cabo Verde, as nossas cores, a nossa bandeira o mais longe possível na competição”, disse a diretora-executiva da CV Móvel.
Os valores envolvidos não foram divulgados, mas o montante a ser disponibilizado já dá grande jeito a selecção nacional que precisa de 10 mil contos para a operação CAN nos Camarões.
“Precisamos de muito mais, mas é um valor considerável que nos ajuda a garantir, pelo menos, a estada durante os 13 dias nos Camarões. São precisos cerca de 10 mil contos cabo-verdianos, mas estamos muito longes desse valor. Nesse momento há garantia do IDJ de que poderão chegar a 90% desse valor, agora estamos à espera”, acrescenta António Teixeira.
A selecção de andebol feminino prossegue os treinos no Pavilhão Vavá Duarte. A partir desta terça-feira, as 18 convocadas entram em bolha no Estádio Nacional até a partida para os Camarões marcada para 6 de Junho. O CAN começa no dia 8. Cabo Verde está no grupo C, com Angola, Argélia e Congo.
c/ RCV