A Polícia Nacional encerrou, desde o início do estado de calamidade até esta semana, 12 estabelecimentos comerciais, por incumprimento de normas sanitárias e horários estipulados durante este período.
Até então já foram fiscalizados cerca de 336 estabelecimentos, entre comerciais, de ensino, entre outras instituições públicas e privadas.
As informações, segundo a Inforpress, foram avançadas pelo comandante regional da Polícia Nacional (PN) na Boa Vista, Bremen Cardoso, à imprensa.
O comandante regional da PN contou que na averiguação do cumprimento do horário de funcionamento foram feitas 150 abordagens a estabelecimentos, e a aplicação de coimas entre o valor mínimo de 1.500 escudos a 15 mil escudos a dez estabelecimentos, por incumprimento das normas sanitárias.
Ainda segundo a mesma fonte, foram abordadas 1.377 pessoas na via pública, tendo sido conduzidas à esquadra para identificação 10 indivíduos por recalcitrarem a ordem da polícia, falta de identificação, ou por incumprimento das medidas sanitárias, nomeadamente o uso de máscaras.
“Já temos uma luz no fundo do túnel, graças à colaboração da população, sem a qual não sentiríamos este número e diminuir. Mas não podemos baixar os braços”, reiterou, frisando que “foi necessário endurecer algumas medidas, nomeadamente nas aplicações de coimas e encerramentos de estabelecimentos”.
A meio percurso do estado de calamidade, a autoridade policial faz uma avaliação “positiva das acções de fiscalização” com vista a driblar “a situação crítica em que a ilha se encontrava”.
“Neste momento, podemos dizer que a situação é normal”, considerou, sublinhando que “ainda não se pode baixar os braços”.
Quanto à segurança pública na Boa Vista, Bremen Cardoso afirmou que “por estes dias, pelo menos na última semana, não se fez nenhum registo, e que nem houve nenhuma ocorrência que seja digna de registo, salvo as corriqueiras, como pequenos autos em situações normais e simples”.
“Em termos de segurança, no seu todo, a ilha está bem. Só temos pela frente esta questão da covid-19, a ver se a ilha estará preparada para receber o turismo e retomar a actividade económica”, finalizou.
c/ Inforpress