O presidente da Câmara Municipal de São Filipe, Nuías Silva, garantiu que essas dívidas vão começar a ser quitadas a partir deste mês. Além disso, a edilidade pretende criar uma sociedade de promoção do ensino superior para a região.
As dívidas da autarquia de São Filipe, para com os alunos daquele município, que frequentam universidade e instituições de ensino superior, foram assumidas pela atual edilidade que iniciou a sua gestão há seis meses e diz ter encontrado “dívidas acumuladas avultadíssimas”.
Sendo assim, ficou decidido e autorizado, na ultima reunião ordinária, que a câmara começaria o pagamento das dívidas da gestão anterior ainda no mês de maio.
“Vamos normalizar a situação corrente, não entrar em mais dívidas e negociar com as universidades e com o Governo o pagamento das dívidas atrasadas em prestações, e de forma a não comprometer o plano de investimentos da câmara”, assegurou o autarca.
O edil lembrou ainda que a câmara já tinha decidido a lista dos beneficiários, que foi aumentada com introdução de outras pessoas que fizeram reclamação em tempo útil, e que, neste momento, a câmara está a dialogar com as universidades onde há uma normalidade de frequência desses estudantes.
Na mesma sessão, a câmara decidiu também que vai solicitar o aval da Assembleia Municipal para a criação de uma sociedade de promoção do ensino superior na região Fogo/Brava.
De acordo com Nuías Silva,para além de ter um “compromisso forte” em trazer o ensino superior para a região, a câmara está “em diálogo permanente” com o Governo, no sentido de assinar brevemente um protocolo com a universidade pública e o próprio Governo.
Este centro universitário, segundo o mesmo, será o início daquilo que será o ensino universitário do futuro, em que num único centro se conseguirá convergir vontades de várias universidades e institutos de ensino superior, na prestação dos seus serviços, para que as pessoas possam estudar na ilha do Fogo.
Após a autorização do órgão deliberativo para a criação da sociedade, vai-se estabelecer diálogos com os outros municípios para trabalhar o modelo, salientando, essa fonte, que já tem identificado o local para albergar o centro universitário do Fogo.
C/ Inforpress