Israel continua a bombardear, intensa e desapiedadamente, a Faixa de Gaza (na Palestina), apesar dos Estados Unidos da América (EUA) aumentarem a pressão sobre o aliado, pedindo uma “desecalada significativa”.
Se, por um lado, Washington continua a bloquear no Conselho de Segurança da ONU, uma Resolução exigindo um cessar-fogo imediato – avança o portal pt.euronews.con -, o Presidente Joe Biden disse, num telefonema ao Primeiro-Ministro (PM) israelita, Benjamin Netanyahu, esperar uma “desescalada significativa” do conflito, com vista ao fim das hostilidades.
“Aprecio bastante o apoio do Presidente Norte-Americano, o nosso amigo Joe Biden, à auto-defesa do Estado de Israel. Estou determinado a continuar a Operação até ao objectivo de restaurar a Paz e Segurança aos cidadãos de Israel”, manifesta Benjamin Netanyahu, como que, em contraponto a Joe Biden.
Pressionado a nível externo e interno, o Mandatário dos EUA só manifestou, finalmente, na segunda-feira, 17, o apoio a uma trégua, sem querer, no entanto, impôr um calendário a Telavive, que continua empenhada em reduzir a cinzas a capacidade bélica do Hamas.
Pelo menos 227 pessoas, entre as quais mais de uma centena de mulheres e crianças, já perderam a vida nos bombardeamentos israelitas contra a Faixa de Gaza, segundo as autoridades sanitárias palestinianas.
Israel diz que entre os mortos há, pelo menos, 150 militantes.
Para o Hamas, um cessar-fogo depende do Estado Hebraico.
“Tudo isto colide com a posição e práticas de Israel. No terreno, há contactos contínuos, de ambos os lados, para obter uma acalmia, mas a situação depara-se com a teimosia dos sionistas e da sua determinação em cometer crimes”, acusa Hazem Qassem, porta-voz do Hamas.
Numa frente distinta, novos projécteis lançados desde o Líbano, atingiram, pela primeira vez, o Território Israelita, sem, no entanto, fazer vítimas, de acordo com o Exército. Israel respondeu com tiros de artilharia contra o que descreveu como vários “alvos” no Sul do Território Libanês.