Em mensagem alusiva a esta comemoração, a diretora Regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, pontua que, este ano, o objetivo é a mobilização dos líderes e das comunidades, no sentido de trabalharem juntos para tornarem as estradas mais seguras.
Um dos principais pontos que tem preocupado as autoridades competentes, a nível rodoviário, são as mais de 1,35 milhões de pessoas que morrem devido a acidentes na estrada, anualmente, em todo mundo. Nestes episódios, estão também a “principal causa de morte em crianças e jovens entre os 5 e 29 anos”.
África representa apenas 3% dos veículos matriculados a nível mundial e, mesmo com baixa percentagem, estes são responsáveis por 20% dos óbitos por acidentes rodoviários no mundo.
“Cerca de 272 mil africanos morrem nas nossas estradas todos os anos; 40% destas vítimas são passageiros”, lê-se no documento enviado à nossa redação.
A velocidade é apontada como um dos mais importantes fatores de risco e os dados recentes apontam que “a redução dos limites de velocidade nas áreas urbanas” permite “diminuir o risco de acidentes mortais e reforçar a segurança dos utentes vulneráveis da estrada”, como é o caso dos peões, ciclistas, crianças, idosos e pessoas com deficiência.
Neste sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS), está a apoiar os países a ultrapassar estes desafios, a desenvolver capacidades para implementar soluções baseadas em dados factuais e melhorar a qualidade dos dados, de modo a obter uma melhor monitorização e planeamento. Além disso, estão a colaborar com parceiros para mobilizar recursos financeiros e humanos para tornar as estradas mais seguras.
A Directora Regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, apela a “todos os líderes e comunidades para que promovam a instauração de limites de velocidade mais seguros. Esta medida permitirá salvar vidas e tornar as nossas comunidades mais saudáveis, ecológicas e habitáveis”, finaliza.
A seguir ao evento, será lançado o “Plano Mundial para a Década de Ação para a Segurança Rodoviária 2021-2030.