Rosa Almeida, presidente do ICIEG, mostra-se bastante preocupada com aquilo que classifica de “intolerância em relação à igualdade de género e a naturalização da violência” na ilha do Fogo.
A Presidente do ICIEG (Instituto Cabo Verdiano para a Igualdade e Equidade do Género), Rosana Almeida, afirma que não se pode aceitar a naturalização dos problemas que afetam os homens e as mulheres da ilha do Fogo, e diz ser preciso um trabalho conjunto para resolvê-los.
Para resolver tais problemas, Almeida propõe um pacto de tolerância e intensificação das ações de sensibilização junto dos jovens.
“É fundamental continuarmos a falar com os jovens, faixa etária onde ainda pode-se transformar e primar por uma geração de igualdade”.
Para Rosana Almeida é preciso prestar atenção na forma como os pais estão a educar seus filhos, e considera ser bastante grave “a naturalização da violência”.
Almeida afirma ainda que no Fogo existem questões altamente preocupantes de modo que “convido as autoridades nacionais a fazerem um pacto para a tolerância, a convidarem as famílias para as questões essenciais, porque o Fogo apresenta um índice preocupante, a vários níveis o que exige um ohar mais atento sobre as famílias, particularmente sobre a questão da violência sexual”.
C/RCV