No âmbito da comemoração deste dia, a Cruz Vermelha Cabo-Verdiana elege como prioridade a mobilização de recursos, no sentido de mobilizar recursos e ajudar os poderes públicos na luta contra a Covid-19.
Arlindo Carvalho, presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV), num primeiro momento, apelou a todos para um maior cuidado ao lidar com o vírus, reforçando a necessidade de seguir rigorosamente as medidas sanitárias estipuladas. Alertou ainda para a gravidade da situação e defendeu um trabalho coletivo para obter respostas positivas.
“Eu queria que as pessoas fizessem dos ideais da Cruz Vermelha os seus ideais próprios, ou seja, trabalhar para a humanidade, defender as pessoas, defender o bem e praticar as boas práticas”, apontou.
Tendo em conta que esta “pandemia trouxe questões de fundo, não só para as pessoas, mas também para as instituições”, o presidente da CVCV avançou o reforço das parcerias com as estruturas de saúde e também “o empoderamento das comunidades”.
“Temos conseguido mobilizar estes recursos com apoio dos parceiros do movimento internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, com o apoio das autoridades públicas de Cabo Verde e do sector privado e dos parceiros internacionais e estamos a mobilizar mais”, concretizou Carvalho.
Este responsável frisou ainda que aquela instituição está a elaborar um conjunto de projetos que visam a mobilização de recursos, com o principal objetivo de ajudar as camadas mais vulneráveis, com maior enfase na assistência aos idosos. Além disso, há outros tantos projetos, mas todos com objetivo de ajudar quem mais precisa.
A Cruz Vermelha de Cabo Verde tem vindo a auxiliar os poderes públicos do país nos vários domínios, desde a sua fundação, logo após a independência, e neste momento tem sob sua responsabilidade nove centros de terceira idade, ajudando centenas de idosos e também diversos jardins infantis.
Em Cabo Verde esta organização dispõe de mais de 1.500 voluntários e a nível mundial, esta que é a maior organização humanitária do mundo, conta com cerca de 97 milhões de voluntários em 190 países, com a missão prestar assistência humanitária e social, em especial aos mais vulneráveis.
C/ Inforpress