Vários países da Europa – e não só! – já aliviaram as medidas restritivas por causa da Pandemia Global de COVID-19.
Nos Países Baixos, cafés e restaurantes podem servir clientes em espaços exteriores e é o fim do recolher obrigatório, que tanta resistência provocou nas principais cidades do País. O governo fala de passo cauteloso.
“Estamos, obviamente, satisfeitos, por isto ser novamente possível porque a sociedade anseia por mais”, salienta o Primeiro-Ministro, Mark Rutte, EM conferência de Imprensa, citada por pt.euronews.com, acrescentando, que “é um passo muito cuidadoso e cauteloso”.
Para já, os cafés serão autorizados a servir em terraços exteriores, entre as 12 e as 18 horas, com um máximo de 50 pessoas. Estão autorizados dois hóspedes em casa, por dia, e as lojas podem receber clientes sem marcação prévia.
A situação é ainda pouco segura, uma vez que o número de infecções está a aumentar, enquanto o Governo tenta acelerar o Plano de Vacinação.
A Holanda, com perto de 17 milhões de habitantes, registou 1,3 milhões de casos de Covid-19 e 16 mil mortes desde o início da Pandemia.
Após optarem por um “bloqueio inteligente”, que foi muito mais laxista do que os seus vizinhos europeus, os holandeses introduziram fortes restrições em Outubro, à medida que os casos aumentavam.
Dias de motins eclodiram em várias cidades, incluindo Amesterdão e Roterdão, após a introdução do recolher obrigatório.
Na Polónia, o Executivo anunciou o Plano de Reabertura Progressiva da Sociedade, com os primeiros passos a 4 de Maio, com a abertura de escolas e conclusão do levantamento das restrições no final do mês, se os números de infecções evoluírem de forma positiva.
Enquanto isso, a Espanha prepara-se para lançar o seu próprio Passaporte de Vacinas, em Junho. Os visitantes estrangeiros poderão entrar no País, caso puderem provar que foram inoculados, apresentarem testes negativos ou se estiverem recuperados da COVID-19. A Economia espanhola é bastante dependente do turismo, que representa 12 por cento do PIB (Produto Interno Bruto).
Na Grécia, os cidadãos com idades entre 30 e 39 anos já se podem inscrever para a vacina. Só no primeiro dia, a Plataforma recebeu 200 mil inscrições.
O Primeiro-Ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, descreveu a vacinação como “uma dívida social”.