Nos primeiros três meses de 2021 os voos domésticos da Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV) movimentaram cerca de 26 mil passageiros, menos 55 mil face ao mesmo período de 2020.
De acordo com dados da Agência de Aviação Civil (AAC), reguladora o sector no arquipélago, de Janeiro a Março registaram-se 51.682 passageiros em voos domésticos, em embarques e desembarques, nos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos do país.
Número que representa uma quebra de 68,2%, em comparação com o período homólogo, justificado pelas restrições impostas pela pandemia de covid-19.
Trata-se de um movimento de 25.841 pessoas em voos domésticos, operados apenas pela companhia aérea TICV no primeiro trimestre deste, que comparados com os 81.428 nos primeiros três meses do ano passado, apresentam uma quebra de 55.587 passageiros.
Em Janeiro, segundo a AAC, a TICV transportou 9.400 passageiros (-71,6%) em 205 voos, em Fevereiro 7.140 (-74,9%) em 180 voos, e em Março 9.300 (-53,3%), em 225 voos.
Conforme avança hoje a Inforpress, o director-geral da TICV, Luís Quinta, já havia justificado, em comunicado, que a situação com o momento vivido pelo sector devido à pandemia de covid-19.
E que, além disso, a TICV não recebeu nenhum apoio do Estado, apesar de os Ainda segundo o director-geral, citado pela Inforpress, “isto aliado à quebra de passageiros, não é sustentável para nenhuma companhia, como é óbvio, daí precisarmos de apoios financeiros e outros”, o que indicava conversações entre os accionistas da empresa e o Governo.
Posição assumida, em Março, pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, ao garantir que quer nos transportes aéreos interilhas, quer internacionais, o Governo actuava “onde for necessário” para não haver descontinuidade, interrupção e falência do sistema.
C/Inforpress