O Palácio do Governo, na Várzea da Companhia (na Cidade da Praia), fica, por volta das 21 horas de hoje, 25, iluminado de azul, para assinalar o Dia Mundial de Luta Contra a Malária (também conhecida, por Paludismo). Este ano, o evento destaca os ganhos globais – desde 2000 -, em ordem a inspirar mais países a atingirem zero mortes e casos de Paludismo, sob o lema: “Zero Malária! Desenhe um Limite para a Malária”.
Cabo Verde está, há três anos, sem transmissão local da Malária, pelo que espera o Certificado Internacional de erradicação da doença, atribuído pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Foram identificados, entretanto, nos últimos três anos, 12 casos de Malária em pessoas provenientes de outros países, sem que haja transmissão local.
As medidas de protecção como campanhas de pulverização, para diminuir a concentração de mosquitos, decorrem com frequência no País, nomeadamente, nos bairros da Cidade da Praia.
Em 2019, o Mundo registou 229 milhões de casos de Paludismo e perto de 409 mil mortes. A Região Africana suportou mais de 90 por cento (%) da carga geral da Doença. Desde 2000, a Região reduziu seu número de mortes por Malária em 44%: de 680 mil para 384 mil por ano.
A Malária é transmitida entre humanos, através da picada de um mosquito infectado (do género “Anopheles” fêmea), sendo uma das principais causas de morte a Nível Global.