Com esta nova conquista, o País poderá participar, directamente, nas deliberações da Comissão, com direito a voto, no período de 2022 até 2026.
O anúncio foi feito, este sábado, 24, pela presidente do Instituto Cabo-Verdiano da Igualdade e Equidade de Género (ICIEG), Rosana Almeida, que aproveitou para notar que Cabo Verde participava, activamente, nos trabalhos da Comissão sobre o Estatuto da Mulher (CEM), em termos negociais e, pontualmente, na partilha de boas-práticas nacionais, mas, enquanto membro-observador.
Como membro da CEM, Cabo Verde poderá participar, directamente, nas deliberações da Comissão, com direito a voto. Além disso, o País passará a ser elegível aos eventuais financiamentos para a participação dos seus delegados nas reuniões da CSW.
Para a presidente do ICIEG, esta eleição “é boa”, tendo em conta que apresenta-se numa altura em que o Arquipélago está numa caminhada rumo à igualdade, com “bons dados”, em relação à introdução do género no Ensino e na participação feminina na Política.
“Temos uma percentagem significativa de mulheres nas câmaras municipais, no Parlamento e esperemos, agora, no Governo. Isto é uma oportunidade, enorme, de mostrarmos as nossas boas-práticas e de participar, activamente, nas questões do género, num momento em que a ONU (Organização das Nações Unidas) diz que o género deve estar no centro da retoma das actividades económicas do País”, sublinha.
Rosana Almeida acredita que, com a experiência deste novo passo, Cabo Verde poderá dar um “melhor contributo” nas questões sobre o avanço das mulheres e raparigas e equidade do género, no âmbito dos trabalhos da Comissão.
A CEM, parte do Conselho Económico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas, é um Órgão Legislativo Internacional, dedicado, exclusivamente, à promoção da igualdade de género e ao empoderamento feminino.
C/ Inforpress