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Economia

Escassez de ovos em São Vicente deve durar até meados de Maio

O constrangimento da falta de ovos justifica-se pela substituição das galinhas mais velhas. Processo de troca deverá estar resolvido só em meados do próximo mês.

 A Sociave e a Agropec (empresa da mesma família), todas sediadas em São Vicente, têm colocado no mercado mindelense cerca de 45 mil ovos, diariamente.

O diretor da Sociave, João Santos, explica que neste momento “não há uma rutura de estoque” na ilha. 

Durante os meses de Dezembro e Janeiro houve um reforço da produção, mas garante que, agora, a empresa teve a necessidade de substituir o lote de galinhas velhas e precisava de espaço para colocar as novas “e isso leva algum tempo”.

Além disso, o diretor lembra que a empresa de produção e comercialização de produtos avícolas envia ovos para outras ilhas do país, o que também contribui para a escassez em São Vicente.

Para mitigar a situação, empresa deverá diminuir a quantidade enviada para as restantes ilhas para colmatar a situação em São Vicente, mas já anuncia um “reforço” a curto prazo.

João Santos adianta que até meados de Maio haverá um “reforço de 30 mil ovos diariamente”, estando a empresa a abastecer a São Vicente com 75 mil ovos diários. O empresário explica, ainda, que este “constrangimento” se deve também aos “próprios problemas” do mercado nacional e internacional, entre os quais a pandemia e a falta de voos para importação de pintos.

“É o próprio mercado que nos impõe estes constrangimentos, já que também os hotéis estão quase todos fechados e não posso produzir ovos em grandes quantidades e depois ficar com eles sem vender”, considerou João Santos.

C/Inforpress

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