Cabeça de lista do círculo Santiago Sul diz que vitória nas eleições foi de Cabo Verde e deixa recados à oposição.
Com uma grande moldura humana a festejar a vitória do MpD do lado de fora da sede de campanha do partido, na cidade da Praia, Ulisses Correia e Silva afirma que a vitória “ventoinha” nas legislativas foi dos cabo-verdianos.
“Foi uma grande vitória, a vitória de Cabo Verde e já estávamos à espera. Porque fizemos uma boa campanha, um bom combate e conseguimos convencer os cabo-verdianos da justeza daquilo que foi o percurso da governação, uma situação muito difícil e da justeza das nossas propostas para o futuro”, disse.
Ainda no calor da vitória o UCS definiu como prioridades “imediatas” a vacinação de mais 70% da população contra a covid-19, a eliminação da pobreza extrema e a retoma da economia.
O líder do MpD lembrou que o ano foi “muito difícil e de pandemia” e que mesmo assim o seu governo conseguiu “dar a volta” ao contexto, continuar com “o bom trabalho” realizado e num caminho seguro para o desenvolvimento.
O candidato vencedor aproveitou o discurso de vitória para lançar algumas farpas à oposição, em especial ao PAICV, que classificou de “pouco contributiva” e “negacionista”.
“Fizeram da política uma forma de ataque não ao Governo, mas ao país, com uma política de terra queimada”, afirmou Correia e Silva que rotulou a derrota da oposição como uma “lição”, pois o país “precisa de uma oposição forte, responsável e com sentido de Estado”.
No círculo eleitoral de Santiago Sul o MpD conseguiu eleger dez deputados contra os nove do PAICV. Já os outros partidos concorrentes, a UCID, o PTS, o PP e o PSD, não conseguiram nenhum assento parlamentar.
