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Política

Legislativas: O exercício do dever cívico é a “arma” para o desenvolvimento do país

Maria de Lourdes Conceição Pereira tem 67 anos e garante que nunca deixou de exercer o seu dever cívico e direito de voto. Por seu turno, o jovem Adilson Martins fez do voto a sua primeira tarefa do dia, por acreditar que esta é uma forma válida de dar o seu contributo para o desenvolvimento do país.

 Em ambos os casos, o intuito é de se fazerem valer dos seus direitos, enquanto cidadãos, mas também com deveres. Conscientes da importância da democracia e do facto de estar em jogo o futuro do país, não deixam que terceiros escolham por eles.

“Tenho 67 anos e, desde que me é dada esta possibilidade, nunca deixei de exercer o meu dever. Acredito que o meu voto é importante e que, qualquer que seja o Governo eleito, ele vai trabalhar para mim, para a minha comunidade e para o meu país, por isso é importante que todos votem”, sublinhou Maria de Lourdes, que com todos os cuidados devidos, exerce a sua cidadania, mesmo em plena pandemia.

Já o cidadão Lenine Pereira, de 43 anos, votou por volta das 10h, na localidade de Nora, onde reside, em São Domingos.

“So através do voto é que o país pode mudar, ou continuar no mesmo caminho, dependendo do desejo do eleitor”, adiantou, lançando um apelo a todos, de forma a diminuir a abstenção no país.

Este apelo é lançado igualmente pelo jovem Adilson Martins.

“A primeira coisa que fiz hoje foi me dirigir às urnas para votar, por volta das 8h da manhã. O voto, sobretudo dos jovens, é importante para influenciar a governação do país”, reforçou.

Estes três cidadãos cabo-verdianos espelham o exemplo da importância do exercício da cidadania.

Nas legislativas de hoje serão eleitos 72 deputados para a Casa Parlamentar, em 13 círculos eleitorais, sendo 10 no país e três na diáspora.

Santiago Sul, com 19 mandatos, Santiago Norte, com 14, e São Vicente, com 10 deputados, são os maiores círculos eleitorais do país. Santo Antão elege seis deputados, Fogo cinco e Sal elege quatro deputados.

Já Brava, Maio, Boa Vista, São Nicolau e os três círculos eleitorais da diáspora elegem dois deputados, cada.

O MpD, PAICV e UCID concorrem em todos os círculos, PP em seis círculos (Santiago Sul, Santiago Norte, Boa Vista e os três da diáspora), PTS também em seis círculos (São Vicente, Santiago Sul, Santiago Norte e três da diáspora), e PSD em quatro círculos (Santiago Norte, Santiago Sul, América e África).

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