Os jornalistas Victor Sousa, da Televisão de Cabo Verde, e Jefferson Gomes, da Rádio de Cabo Verde, são os vencedores do Prémio Nacional de Jornalismo (PNJ) 2020. Este ano a categoria imprensa não foi contemplada.
A reportagem intitulada “Sal sem Turismo”, de Victor Sousa, venceu na categoria Televisão, enquanto Jefferson Gomes, da RCV, venceu com a reportagem “Cabo Verde aos olhos de quem liderou o país”.
O júri atribuiu ainda duas menções honrosas, sendo uma para o trabalho intitulado “Descrição e documentação do crioulo do Fogo”, da jornalista Ariana Vaz (RCV) e outra para Dina Almeida (Record-TV), que apresentou o trabalho intitulado “Problemática do abuso sexual de menores em Cabo Verde”.
Os prémios anunciados esta sexta-feira, 16, pelo presidente da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), Carlos Santos, que revelou que, na categoria de Imprensa, o júri entendeu não atribuir nenhum prémio, tendo em conta que, na actual edição do PNJ, “não foi encontrado nenhum trabalho que justificasse a escolha de algum deles” para o prémio, tendo em quanta a qualidade apresentada nas edições anteriores.
Em 2020, foram submetidos a concurso 22 trabalhos, dos quais onze na categoria televisão, seis na categoria Rádio e cinco na categoria imprensa.
Concorreram ao prémio um total de 16 jornalistas, menos 12 do que no ano anterior, onde também concorreram dois órgãos de comunicação social.
A reportagem voltou a suplantar os restantes géneros jornalísticos consagrados no regulamento do PNJ. Dois dos trabalhos avaliados pelo júri assumem o formato programa, na Categoria Rádio.
O grosso das reportagens estão ligadas à saúde publica, com destaque para a covid-19, a história, a memoria, destaque para os 45 anos de independência nacional, a cultura, para além de outras temáticas na área do socia, por exemplo, o abuso sexual de menores.
O saneamento, a agricultura, a seca, economia e os negócios foram outros assuntos abordados pelos jornalistas concorrentes.
Os prémios vão ser entregues no dia 03 de Maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Esta é a última vez que Carlos Santos preside ao júri do PNJ. Segundo revelou, não vai recandidatar-se à presidência da AJOC, cuja assembleia geral está prevista para o dia 02 de Maio.
C/ Inforpress