A pobreza existente em Cabo Verde é consequência das más políticas e opções económicas implementadas pelos sucessivos governos, defendeu esta terça-feira, o líder do Partido Popular, Amândio Barbosa Vicente, durante uma acção de campanha em Ribeira da Barca, concelho de Santa Catarina.
O candidato criticou, por isso, a postura do Governo, que justifica a pobreza no país com a falta de chuva.
“Estamos numa zona que tem muita pobreza, que não é devido à falta de chuva, mas devido às “mais políticas” e opções económicas dos sucessivos governos do MpD e do PAICV. Ribeira da Barca era uma zona activa, com rendimento para os cidadãos, mas hoje constatamos mulheres a apanharem a areia no mar, e isso terá efeito negativo para o meio ambiente”, apontou o candidato que propôs transformar a água para a agricultura.
Para alavancar e desenvolver o sector das pescas, Amândio Barbosa Vicente propõe criar cooperativas, através de um projecto que, segundo disse, terá de ter intervenção do Estado.
Durante as acções de campanha, o partido foi confrontado pelos jovens e população em geral com a falta de emprego e de uma estrutura e fábrica de gelo para conservação do pescado.
O líder e candidato a deputado mostrou-se confiante que a mensagem do partido está a chegar aos eleitores e que terão um bom resultado. Entretanto, alertou para a compra de votos e de bilhetes de identidade que se prevê para o sábado de reflexão, antes das eleições e pediu a intervenção das autoridades.
A caravana do Partido Popular (PP) às eleições legislativas do próximo domingo regressa hoje a Santa Cruz para mais uma vez levar a mensagem de “uma política diferente” e apelar “ao voto de confiança”.
Nesta recta final, a comitiva dos populares para Santiago Sul optou por centrar as acções de campanha em Santiago Norte, para tentar convencer os eleitores indecisos a votarem na proposta do PP no sufrágio do próximo domingo.
Liderada pelo presidente do partido e cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Santiago Sul, Amândio Barbosa Vicente, a acção de campanha servirá também para “reforçar a mensagem de um Cabo Verde com mais justiça social”.
C/ Inforpress
