O presidente interino do Partido do Trabalho e da Solidariedade (PTS), Cláudio de Sousa, criticou nesta terça-feira,13, as plataformas eleitorais dos “partidos do arco do poder” – MpD, PAICV e UCID considerando-as de “letra morta” sem nenhum efeito prático para a realidade cabo-verdiana.
Citado pela Inforpress, o líder do PTS diz que muitas pessoas estão a reclamar que “partidos como PTS não têm uma plataforma eleitoral como MpD, PAICV e UCID” , mas contra-argumenta dizendo que “Nós [PTS] não precisamos de uma plataforma de 50 ou 70 páginas como a desses três partidos”.
Assim, Cláudio Sousa defende que o seu partido preparou um “documento simples” de duas a três páginas, ou seja, um manifesto eleitoral, para explicar as suas intenções de eleger deputados e não ser Governo.
Cláudio Sousa disse ainda que os programas eleitorais destes três partidos “estão cheios de demagogias e inverdades”, reiterando que o PTS não é como os outros “partidos do arco do poder”, que estão no terreno apenas para fins eleitoralistas e que no momento da governação ficam “paralisados”.
Nesse sentido, o também cabeça-de-lista do PTS para Santiago Norte adiantou que o PTS está focado em continuar a fazer o trabalho de consciencialização e apresentar o seu manifesto eleitoral, ao contrário dos outros demais que estão a trabalhar na “desinformação e compra de consciência”, sem se preocuparem com a pandemia.
Nas eleições de 18 de Abril, o PTS concorre a seis dos 13 círculos eleitorais, a saber Santiago Norte, Santiago Sul, São Vicente e Diáspora (África, Europa e América).
C/Inforpress