O ministério público italiano pediu a absolvição do ex-governante Matteo Salvini, por ter impedido o desembarque de 131 migrantes, a bordo do navio da Guarda Costeira “Gregoretti”, em Julho de 2019.
O ex-vice-Primeiro-Ministro e ministro do Interior transalpino – aponta pt.euronews.com -, está acusado de sequestro e abuso de poder, por ter mantido as pessoas a bordo, no Mar Mediterrâneo, durante vários dias.
Este sábado, 10, o procurador da Região italiana da Catânia, Andrea Bonomo, solicitou ao juiz Nunzio Sarpietro, o encerramento do caso.
À saída da Audiência Preliminar, Salvini disse estar “contente”, porque “o procurador excluiu o crime de sequestro, acrescentando que respeitei as leis nacionais e internacionais”.
A defesa de Salvini alega que a decisão de proibir o desembarque até que a União Europeia aceitasse repartir a integração dos migrantes teve o total apoio do Governo, na altura, presidido por Giuseppe Conte.
O líder do Partido de Extrema-Direita Liga, ficará a saber, a 14 de Maio, se vai responder em julgamento pelos crimes de que está acusado, no âmbito do processo aberto em Outubro de 2020, em Catânia, Cidade da Região da Sicília.
Paralelamente, o ex-ministro tem a braços um caso semelhante. Num processo a decorrer em Palermo, um juiz decidirá a 17 de Abril se Salvini vai responder pelo crime de sequestro, por não ter deixado desembarcar 147 migrantes resgatados no mar, pelo navio “Open Arms”, em Agosto de 2019.