O revezamento da Tocha Olímpica começou em 25 de Março e deve atravessar a Região Administrativa de Osaka, nos próximos dias 13 e 14.
O governador da Região Administrativa de Osaka, Oeste do Japão, anunciou – conforme dá conta o portal pt.euronews.com -, a proibição da passagem da Tocha Olímpica dos Jogos de Tóquio-2020, em todas as vias públicas da Província, devido à situação sanitária.
“Pedimos a todos os habitantes da Região Administrativa de Osaka, que evitem qualquer saída que não seja essencial e urgente. Por isso, vamos cancelar, por sua vez, o revezamento da Tocha Olímpica nas vias públicas”, explicou Hirofumi Yoshimura, acrescentando que se estuda a possibilidade de realizar o revezamento num parque fechado ao público.
Os organizadores dos Jogos já disseram que aceitam a proposta. O director-geral de Tóquio-2020, Toshiro Muto, ressaltou a importância de se realizar o revezamento, apesar de tudo, já que, embora os Jogos “aconteçam em Tóquio, a passagem da Chama mostra que pertencem a todo o Japão”.
Num Comunicado oficial, emitido na quarta-feira, o Comité Organizador dos Jogos de Tóquio-2020 ressaltou que tomará “todas as medidas necessárias, para assegurar um entorno seguro para os portadores da Tocha que desejarem correr”, e que “nenhum espectador” poderá acompanhar a passagem da Chama nos dias que em estiver em Osaka.
O revezamento da Tocha Olímpica começou em 25 de Março, em Fukushima (no Nordeste do Japão) e deve atravessar a Região Administrativa de Osaka nos próximos dias 13 e 14.
Pelo que se viu em outras províncias durante a passagem da Tocha, com grandes grupos de pessoas esperando por sua passagem, Yoshimura julgou sua viagem por Osaka “inadequada”.
“Embora tomemos medidas, a passagem da Chama provoca a concentração de pessoas. Os moradores querem vê-la”, disse. Yoshimura já havia declarado que o revezamento da Tocha não deveria passar pelas ruas da Cidade de Osaka, a terceira mais populosa do Japão, devido ao preocupante aumento de casos de COVID-19.
A pouco mais de cem dias para a Olimpíada de Tóquio (de 23 de Julho a 8 de Agosto), os organizadores enfrentam, cada vez mais, dificuldades. Na última terça-feira, um evento teste de Pólo Aquático, marcado para aquele final de semana, teve de ser adiado, devido às restrições de acesso ao País para visitantes estrangeiros.
Com isso, aumentam as dúvidas a respeito dos 17 eventos teste previstos para antes do início dos Jogos. Na semana passada, a Federação Internacional de Natação (FINA) declarou a sua intenção de adiar as Selectivas Olímpicas, que aconteceriam na segunda quinzena de Abril, no Japão.