O atual e o ex-presidente da República, Jorge Carlos Fonseca e Pedro Pires, respectivamente, receberam na manhã desta quarta-feira, 7, a primeira dose da vacina AstraZeneca.
JCF foi vacinado no Centro de Saúde de Tira Chapéu e Pedro Pires no Centro de Saúde de Achada Santo António. Ambos afirmaram sentirem-se bem e manifestaram tranquilidade.
Apesar das suspeitas que existem sobre a vacina da AstraZeneca de causar coágulos sanguíneos e complicações, o atual presidente da república, Jorge Carlos Fonseca, alega sentir-se aliviado e “bem melhor”, isso porque conforme explica, agora vai poder beneficiar dos efeitos positivos da vacina, por isso, apela a todos os cabo-verdianos para que não tenham receio.
“Sobretudo será importante que a meta que foi estabelecida possa de fato ser cumprida, isto é, 70% dos cabo-verdianos serem vacinados até o final deste ano”, sublinha.
Nesses tempos da campanha para as legislativas, em que os casos de infecções tendem a aumentar, o Presidente da República pede às autoridades competentes que fiscalizem e façam cumprir as regras estabelecidas e reitera o apelo que tem feito desde o início da pandemia.
“As entidades sanitárias e as autoridades devem estar atentas sobretudo neste período, é uma situação que seduz os agentes políticos a comícios e comemorações, tudo deve ser feito para evitar as aglomerações e todos devem ser responsáveis, porque nada é mais importante que a vida e a saúde dos cabo-verdianos”, explica.
Já o antigo Presidente da República e combatente, Pedro Pires, foi a 30ª pessoa a ser vacinada hoje no Centro de Saúde de Achada Santo António, com a vacina da AstraZeneca numa média de 120 cidadãos com mais de 80 anos.
Pedro Pires manifestou tranquilidade e ainda explica que teve informações estatísticas que consideram baixíssimo o risco de uma vacinação.
“É uma questão de saúde pessoal, é uma questão de saúde pública e também é uma questão de educação, vamos trabalhar para uma melhor saúde de cada um de nós e há que acreditar na ciência. Os cientistas fazem muito trabalho de investigação antes de lançar no mercado um produto, que é o caso dessas vacinas”, argumenta.
Questionado sobre o processo de vacinação, Pedro Pires diz que tudo vai levar o seu tempo.
C/ RCV
