O Irão quer que a Europa use a sua influência para levar os EUA (Estados Unidos da América) a suspenderem as sanções contra o País. Negociações começaram, esta terça-feira, 3em Viena, a Capital da Áustria.
É a primeira tomada de posição por parte de Teerão – avança pt.euronews.com -, antes das negociações desta terça-feira, 6, em Viena, com o objectivo de salvar o Acordo sobre o Nuclear, assinado em 2015, entre o Irão e as principais potências internacionais.
Saeed Khatibzadeh, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iranianos afirma que “se a Agenda da Comissão-Conjunta vai produzir um resultado ou não, depende dos europeus e do 4 + 1, lembrando os EUA das suas obrigações e de que devem agir de acordo com os seus compromissos”.
Teerão descartou discussões bilaterais com os Norte-Americanos, mas a presença do Irão e dos EUA na Capital austríaca é, pelo menos, um sinal de que haverá vontade de fazer com que todos voltem a cumprir o Acordo.
O Acordo que previa o alívio das sanções internacionais contra o Irão, em troca da criação de limites ao seu Programa Nuclear mas, em 2018, o ex-Presidente Donald Trump, “rasgou o Acordo”, dizendo que era “horrível e unilateral”.
O seu sucessor, Joe Biden, promete voltar a assiná-lo, mas, com a condição de que o Irão retome, primeiro, os compromissos assumidos e que o País quebrou no momento do corte com os EUA, que voltou a impôr sanções.
Já para Teerão, as sanções estão a prejudicar, enormemente, a Economia iraniana e, portanto, dizem que Washington tem de dar o primeiro passo.