“Cabo Verde no caminho seguro” é o lema escolhido pela candidatura do Movimento para a Democracia (MpD), liderada por Ulisses Correia e Silva, para as legislativas do dia 18, cuja campanha eleitoral iniciou-se hoje.
“‘Cabo Verde no caminho seguro’ porque atravessamos cinco anos com períodos muito difíceis, de emergência, três anos de seca muito grave, as piores secas dos últimos 37 anos, mais um ano de pandemia e fizemos Cabo Verde chegar a porto seguro”, justificou Ulisses Correia e Silva, em declarações à Inforpress, nesse primeiro dia de campanha eleitoral para eleição dos 72 deputados à Assembleia Nacional.
Pese embora os momentos “difíceis”, o candidato à sua própria sucessão ajuntou que o governo por si liderado conseguiu proteger as pessoas, a saúde, a vida, os agricultores, e cuidou ainda das pessoas mais vulneráveis, chegando “a porto seguro em condições extremamente difíceis”.
“Então isto [lema] quer dizer que é acalmia, é mar menos revolto, com menos tempestade. E, com menos situações de emergência, vamos navegar muito mais longe”, perspectivou, reiterando que em épocas normais, sem crises, sem pandemia, “o País avançará muito mais”, caso voltar a merecer a confiança dos cabo-verdianos.
Trata-se ainda, de acordo com o líder do MpD, de um um sinal de confiança, para ultrapassar essa fase mais difícil e conseguir relançar a actividade económica e a actividade normal na vida das pessoas e com confiança no futuro.
Questionado sobre as suas expectativas relativamente às eleições legislativas de 18 de Abril, Correia e Silva disse esperar que o povo faça valer o seu poder de decisão, faça as melhores escolhas e a escolha de “Cabo Verde no caminho seguro”, que a candidatura do MpD apresenta.
Vencer, ser o partido mais votado e o partido com maior número de deputados no parlamento para poder formar governo e governar com estabilidade que o País precisa, é a meta estabelecida pelo MpD, que governou Cabo Verde nos últimos cinco anos, depois de 15 anos na oposição.
Por outro lado, tendo em conta a situação sanitária prevalecente da pandemia da covid-19, a candidatura do Movimento para a Democracia para as sétimas eleições legislativas multipartidárias no arquipélago compromete-se, segundo o seu líder, a tomar “alguns cuidados de protecção” e “evitar muitos ajuntamentos”.
“Não vai haver comícios, mas vai haver acções com pessoas sentadas a participarem com distanciamento, protegidas para fazermos a mesma comunicação que fazemos sempre, mas com algumas restrições por causa da pandemia de covid-19”, adiantou.
Com/Inforpress