Henrique Varela – Sociólogo, Santa Catarina (interior de Santiago)
-Espero que esta campanha eleitoral seja o momento propício para a apresentação clara de propostas e projectos que o eleitor demanda. Deve ser um momento pedagógico de discussão de ideias e evitar ao máximo as baixarias, as ofensas e os insultos. Pelo teor e conteúdo e a própria forma de se conduzir a campanha, o eleitor poderá fazer a sua escolha com racionalidade.
Vera Ortet – Empresária, Praia
-Neste arranque da campanha espero que os partidos e os candidatos tenham boas propostas para melhorar as condições de vida das pessoas. Tendo em conta o contexto da pandemia, os envolvidos devem respeitar e levar em conta as regras impostas pelas autoridades sanitárias, sobretudo na hora do distanciamento social. Infelizmente, podemos observar, desde já, que estas regras não estão sendo cumpridas.
Keila Ribeiro – Formanda em Gestão Empresarial, Maio
-Espero que esta campanha possa ser cívica e de respeito ao momento em que vivemos, fazendo referência à pandemia da covid-19. Que os partidos políticos e os candidatos possam ser claros nas suas ideias e programas de governação. Que o grande vencedor seja o nosso país, neste caso, a nossa ilha do Maio.
Isaías Vaz – Calheta de São Miguel (interior de Santiago)
-Antes da abertura oficial da campanha já pudemos ver que os candidatos estão empenhados em convencer os eleitores a qualquer custo. Tudo indica que vai haver ainda mais acusações, difamações e troca de ofensas de ambas as partes. Como jovem, gastaria que fosse uma campanha serena, com mínima de agressão possível. Que os candidatos sejam transparentes e consigam expor as suas ideias, colocando Cabo Verde como prioridade. Todos temos de estar comprometidos em ajudar o país quer estejamos no Governo quer na Oposição. Quanto ao povo, que esteja atento e saiba decidir e votar em quem estiver à altura dos desafios da conjuntura em que vivemos. Que o eleitor não deixe de cobrar o prometido ao longo da próxima governação.
Nilton Lopes – Cabo-Verdiano em França
-Tendo em conta a situação em que vivemos, para mim, nem deveria haver campanhas. Se todas as actividades que fazem aglomeração de pessoas estão proibidas, as campanhas eleitorais também deveriam ser proibidas. No entanto, quando se refere à Política, as regras não se aplicam. Olhando de outro lado, para o verdadeiro sentido das campanhas eleitorais, e porque não se pode deixar de fazer eleições, deveriam, pelo menos, autorizar as campanhas sem contactos porta-a-porta e quaisquer tipos de comícios. Por exemplo, os candidatos poderiam usar a média e redes sociais para apresentarem as suas propostas e deixar o “presencial” apenas para o dia das eleições.
Miludi Andrade – Estudante e Miss Cabo-Verdiana em Portugal
-Espero que seja uma campanha consciente, e principalmente que se respeitem todas as regras de covid-19, evitando a propagação do vírus ainda mais, sabendo que estamos numa situação muito delicada. Que seja uma campanha pacífica e de respeito das ideologias entre os partidos. Que os cidadãos possam ouvir as propostas e decidir o seu voto, exercer os seus direitos. Eu, como cidadã, vou estar atenta e no dia da votação estarei a participar aqui, de Portugal. Apelo a todos os cabo-verdianos, dentro e fora do país, a fazerem o mesmo para o bem comum, que é a melhoria de condições de vida no nosso país.