Já se encontram na ilha do Fogo 1200 doses da vacina Astrazeneca, sendo que 200 destinam-se à Brava. Depois dos profissionais de saúde, agora chega a vez dos outros grupos mais vulneráveis serem vacinados.
O diretor da Região Sanitária Fogo e Brava, Evandro Monteiro, garante que os agentes da polícia nacional, bombeiros, proteção civil, pessoal ligado ao turismo, doentes crónicos, idosos, professores e pessoas com outras comorbidades, suscetíveis às formas mais graves da doença, são os próximos a serem vacinados
“Neste momento já temos na ilha mais de mil doses, mas agora o mais importante é a mobilização das pessoas e sobretudo a adesão ao processo de vacinação. Todas as informações científicas recolhidas mostram que é uma vacina segura, então as pessoas devem vacinar-se”, apela Evandro Monteiro, lembrando que há vários doentes que recuperam da infecção mas ficam com sequelas, como fibrose pulmonar e insuficiência respiratória, daí a importância da vacina.
A região sanitária já está na posse da lista dos que deverão receber a vacina nesta fase, conforme explica o diretor da região sanitária.
“Já estão identificados todos que vão ser vacinados, o que falta é a reunião com os responsáveis do sector de saúde, das delegacias da ilha, o próprio hospital e outros intervenientes no sentido de, também, colocar na lista pessoas que necessitam da vacina mas que não fazem parte dessa lista inicial. Nesta fase o adequado é fazer todo o mapeamento das pessoas que necessitam desta vacina, sensibilizá-los e colocá-los na lista”, reitera Evandro Monteiro.
O diretor da região sanitária Fogo e Brava admite que o processo eleitoral pode de alguma forma atrapalhar a vacinação, porém espera que haja uma sensibilidade, tanto da classe política, como dos próprios eleitores, com o intuito de evitar potenciais erros cometidos durante as eleições autárquicas de 2020.
C/RCV