O prazo para os trabalhadores da TAP (Transportes Aéreos de Portugal) aderirem às medidas voluntárias propostas pela Companhia termina esta quarta-feira, depois de ter sido prolongado por dez dias, para dar mais tempo aos colaboradores para decidirem.
A 10 de Março, o presidente-executivo da Companhia, Ramiro Sequeira – citado pelo portal jn.pt -, disse que a Transportadora já tinha recebido 500 pedidos para aderir a estes programas, mas relembrou que “as pessoas até assinar têm tempo de reconsiderar”, e que, por isso, a gestão tomou “a decisão de ampliar o prazo de fecho das medidas voluntárias que era dia 14 [de Março]”.
De acordo com uma mensagem enviada aos colaboradores, em 10 de Fevereiro, “as medidas voluntárias disponíveis para os colaboradores da TAP S.A. contemplam: rescisões por mútuo acordo, reformas antecipadas, pré-reformas, trabalho a tempo parcial e licenças sem vencimento”.
Após cinco anos de gestão privada, em 2020, a TAP voltou ao controlo do Estado, que passou a deter 72,5 por cento (%) do seu capital, depois de a Companhia ter sido severamente afectada pela Pandemia de COVID-19 e de a Comissão Europeia ter autorizado um auxílio estatal de até mil e 200 milhões de euros à Transportadora Aérea de Bandeira Portuguesa.
Em 2 de Julho, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, anunciou, em conjunto com o ministro das Finanças, João Leão, que o Governo tinha chegado a um acordo com os accionistas privados da TAP, passando o Estado a deter 72,5% do capital da Companhia Aérea.
No total, até 2024, a TAP deverá receber entre 3.414 milhões de euros e 3.725 milhões de euros.