A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a continuidade, por hora, ao uso da vacina contra a COVID-19 da Universidade de Oxford\AstraZeneca, que teve a aplicação suspensa, em vários países, depois de efeitos colaterais graves.
Os especialistas, segundo a Entidade, vão continuar avaliando os dados de segurança do produto.
Em Comunicado – reportado pela rfi.fr -, a OMS frisou que os benefícios, por enquanto, superam os riscos e a vacinação deve continuar.
Os especialistas da OMS, que se reuniram na terça-feira, 16, continuarão avaliando as reacções graves.
Diversos países – entre eles França, Espanha e Alemanha – suspenderam o uso da vacina da AstraZeneca, por problemas de coagulação ou formação de coágulos em pessoas imunizadas com o produto.
A Organização também ressaltou que, por hora, não foi estabelecida uma reacção de causa e efeito entre a vacina e a tromboembolia venosa, que é a terceira doença cardiovascular mais frequente no Mundo.
No caso da AstraZeneca, algumas dezenas de casos foram registrados num universo de mais de 20 milhões de pessoas.
A suspensão da vacina aumenta o atraso nas campanhas europeias. O Continente vem sendo criticado pela lentidão na vacinação, que não chega a cinco por cento (%) na maior parte dos países. A maioria deles, aliás, enfrenta uma terceira onda de contaminações, com o aparecimento e a propagação das novas variantes, mais contagiosas.
Na França, a cepa britânica, que também é mais mortal, representa mais de 70% dos novos casos. A única exceção é o Reino Unido, que vacinou massivamente sua população.
A Organização Mundial da Saúde também recomendou, na quarta-feira, 17, a vacina da Johnson & Johnson nos países onde circularam as variantes mais contagiosas do novo Coronavírus.