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“A Vida é Bela”, um filme para ser visto e revisto várias vezes

Já sugerimos este filme numa outra ocasião. Porém, porque não admitir que merece ser lembrado num dia como hoje em que celebramos o “Dia do Pai”. Tal como dissemos na altura, “A Vida é Bela”, apesar de ser de 1997, resistiu muito bem ao teste do tempo é um filme para ser abraçado, querido e recomendado, visto e revisto várias vezes. Os prémios Óscares que conquistou e outras tantas distinções falam por si. Como sugestão de leituras propomos as biografias de mais duas grandes mulheres: Malala Yousafzai e Lena Dunham.

FILME

A Vida é Bela (1997), de Roberto Benigni

Ambientada na dura realidade da Segunda Guerra Mundial, “A Vida é Bela” é uma comovente fábula Chapliniana de amor e fantasia, que conta a história de um homem (Roberto Benigni) que usou a imaginação e o seu infatigável espírito para salvar aqueles a quem mais amava.

Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista. Afastado da mulher, ele tem que usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.

“A Vida é Bela” resistiu muito bem ao teste do tempo e continua sendo um dos raros exemplos de ousadia no tema da Segunda Guerra Mundial. É filme para ser abraçado, querido e recomendado, visto e revisto várias vezes. Roberto Benigni recebeu críticas positivas tanto pela realização do filme quanto pela sua performance como Guido juntamente com a sua esposa Nicoletta Braschi, que interpretou Dora.

Prémios

“A Vida É Bela” foi exibido no Festival de Cannes de 1998 e ganhou o Grand Prix que teve como presidente do júri, Martin Scorsese.

Durante a septuagésima primeira cerimónia do Óscar em 1999, Benigni venceu o prémio de melhor actor por seu papel. Por sua vez, o filme ganhou mais dois prémios de melhor trilha sonora para um filme dramático e melhor filme estrangeir.

LIVROS

Na semana anterior, sugerimos a leitura das biografias de Oprah Winfrey e Michelle Obama, duas mulheres tidas mundialmente como inspiradoras e fortes que marcaram a história para sempre.

Assim, aproveitando o embalo do “Março Mês da Mulher”, sugerimos a leitura de mais duas biografias, desta feita, da jovem Malala, Prêmio Nobel da Paz, e da escritora e guionista, Lena Dunham.

 

“Eu sou Malala”

A activista paquistanesa Malala Yousafzai, 24 anos, foi uma das garotas mais jovens a receber um prêmio Nobel da Paz. A história dela é inspiradora e tornou-a uma das figuras mais fortes e actuantes dos direitos das mulheres.

Malala vivia no Paquistão sob comando do Talibã, e logo cedo advogou pelo direito das mulheres à educação. Entretanto, ela quase pagou com a sua própria vida a coragem de levantar a voz em prol das suas causas.

Em 2012, Malala foi vítima de um ataque à queima-roupa, e muitos pensaram que ela não sobreviveria. Porém, não só sobreviveu, como foi convidada a estudar em Nova York e, desde então, luta pelos direitos das mulheres.

 

 

“Não sou uma dessas”

Lena Dunham, escritora e guionista, criou a conhecida série “Girls”, da HBO, canal de televisão por assinatura dos Estdos Unidos.

No livro “Não sou uma dessas”, traz crónicas hilariantes da sua vida com as quais muitos facilmente se identificam. São textos sobre temas como sexo, amor, solidão, carreira, dietas malucas e relações de poder entre homens e mulheres.

Lena Dunham, tida como a voz da sua geração, é frequentemente comparada a grandes nomes da literatura e do cinema como o renomado escritor norte-americano, Jerome David Salinger e Woody Allen, escritor, guionista, músico, actor e, sobretudo, um dos mais importantes cineastas norte-americanos.

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