A Comissão Europeia prolongou, até ao final de Junho, o Mecanismo de Transparência e Autorização para as exportações de vacinas contra a COVID-19, face aos “atrasos persistentes em alguns fornecimentos” para a União Europeia (UE).
Adoptado pelo Executivo Comunitário no final de Janeiro – lembra jn.pt -, para assegurar que as vacinas produzidas na Europa cobrem toda a população europeia e que os fornecimentos previstos nos contratos assinados com as empresas farmacêuticas são respeitados, este Mecanismo era válido até 12 de Março. Bruxelas decidiu, agora, prolongá-lo por mais três meses e meio.
Ao tomar esta decisão, a Comissão sublinhou que este Mecanismo não impede que a UE seja o exportador “número um” de vacinas contra a COVID-19 para o resto do Mundo.
De acordo com os dados divulgados pela Comissão, desde que o Mecanismo de Controlo de Exportações foi implementado, há seis semanas, foram autorizados 249 pedidos de exportação de vacinas contra a COVID-19 para 31 países, num total de 34 milhões de doses, “uma vez que não ameaçavam os compromissos contratuais entre a UE e os produtores de vacinas”, tendo sido rejeitado apenas um pedido.
Bruxelas aponta que os principais destinos das exportações das vacinas são o Reino Unido, com, aproximadamente, 9,1 milhões de doses, o Canadá (3,9 milhões) e o México (3,1 milhões).