No evento que aconteceu nesta terça-feira, 09, foram destacados a habitação e acesso a água como as prioridades do plano estratégico municipal, onde os objetivos vão ser traçados conjuntamente com os parceiros sociais da ilha.
Apesar da ilha do Sal ser uma das últimas a ser contemplada com a implementação do projeto, para o diretor nacional do planeamento, Gilson de Pina, esta terá a vantagem de beneficiar da experiência adquirida pela equipa de trabalho até agora.
“Já sabemos como é que foi a constituição da equipa, como é que ela trabalhou para elaborar o plano estratégico, qual é a experiência que os municípios tiveram para materializar este plano estratégico. Já sabemos quais as áreas que devemos dar mais ênfase e, sobretudo, para enquadrar no âmbito do nosso plano estratégico de desenvolvimento sustentável com o tempo estabelecido de quatro meses”, elucida o diretor.
Em relação à Câmara Municipal do Sal (CMS), será de sua responsabilidade traçar os objetivos do desenvolvimento do milénio, em conjunto com os parceiros da sociedade civil. Contudo, o presidente CMS garante que a edilidade já tem identificado alguns objetivos e preocupações.
“Essas preocupações já foram incluídas na nossa plataforma eleitoral e no nosso programa de governação da câmara municipal. Mas agora, que vamos envolver todos os parceiros, teremos a oportunidade para alargar mais esse processo estratégico e, até junho, elaborar um plano estratégico municipal. Isto inclui a parte económica, a parte de desenvolvimento local, ambiental, social e tudo relacionado com a melhoria do bem-estar das pessoas na ilha do Sal”, disse Júlio Lopes.
Para o edil, o acesso a água é a principal prioridade e esclarece que pretendem levar água canalizada a algumas zonas da ilha, como é o caso de Fonte Riba, Santa Maria Norte, Chã de Matias Norte e Ribeira de Feijoal Norte.
O projeto pertence à Direção Geral do Planeamento com suporte técnico do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), financiado pela cooperação luxemburguesa. Este programa tem a duração de 10 anos e pretende ajudar também os municípios a alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável até 2030.
C/ RCV
