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Sal

Administração do Centro Comunitário da Terra Boa exige que os atentados sejam investigados rapidamente

A Administração do Centro Comunitário Terra Boa e Alto Santa Cruz, na ilha do Sal, mostra-se preocupada com a segurança dos funcionários que trabalham na Administração e Direcção da instituição. Em causa os sucessivos incêndios de mão “criminosa”, tendo sido o último registado no passado dia 5 de Março e cujos os culpados ainda estão por capturar. 

Já são dois os incêndios de mão criminosa que o Centro Comunitário Terra Boa e Alto Santa Cruz, na ilha do Sal, sofreu no espaço de cinco meses. Segundo uma nota chegada à nossa redacção enviada pela administração da instituição, o primeiro incêndio “criminoso”, aconteceu a 7 de Novembro 2020,  afectando o escritório e sala de crianças de 4 anos do jardim e o segundo, mais recentemente, no dia 5, de Março 2021, pelas 00h50 de madrugada. Desta vez na parte do “centro juvenil”, que, conforme a mesma fonte, traduziu-se também na tentativa de homicídio contra o guarda do espaço.

Segundo alega a Administracção, “tanto a polícia nacional como a Policía Judiciária foram convocadas em ambos os atentados e foram prestadas queixas”, mas ainda sem qualquer desfecho. 

“Sentimos medo pela vida dos guardas e funcionários que trabalham na direção e administração da instituição. Exigimos que os atentados sejam investigados rapidamente. 
Temos 100 crianças do jardim da infância e mais 140 crianças do centro juvenil. Estas crianças são todas de famílias vulneráveis. Tendo em vista, que temos alguns projetos que são financiados e temos contas a prestar pretendemos trabalhar provisoriamente com os alunos que estão inscritos nos projetos”, explica a instituição

Até o dia de hoje, garantem, o Centro Comunitário Terra Boa e Alto Santa Cruz “não recebeu nenhum sinal de solidariedade da Câmara Municipal do Sal, do
Governo de Cabo Verde ou de órgãos governamentais como ou ICCA etc.”, lamentam.

No passado dia 6 de Março, citada pela RCV, a presidente da associação de apoio às crianças de Terra Boa, Anne Seiller, já se tinha mostrado preocupada e falou sobre uma possível tentativa de vingança, tendo em conta o trabalho que a instituição tem feito em prol da prevenção e denuncia de casos de violência sexual na ilha do Sal.

Recorde-se que, com frequência, aparecem relatos públicos, através de Comunicados da PJ de situações de abuso sexual de menores.

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