Cansados das promessas não cumpridas do governo, os sindicatos de Santiago, filiados na União Nacional dos Trabalhadores de Cabo Verde-Central Sindical (UNTC-CS) partem para manifestação amanhã, 6. A Secretária-geral desta associação sindical, Joaquina Almeida, diz que a manifestação tem toda a razão de ser e apela a todos os trabalhadores para aderirem.
O aumento salarial, a criação dos 45 mil postos de trabalho, a implementação dos Planos de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) estão na base dessa manifestação, como explica Joaquina Almeida.
“Desde 2011 que não há reposição do poder de compra para os funcionários públicos. O PCCS da função pública nunca foi implementado e o da classe dos médicos também aguarda reformulação, assim como um conjunto de reivindicações. O salário mínimo nacional que era para ser aumentado ao longo da legislatura até atingir os quinze mil escudos continua nos 13 mil”, faz saber aquela responsável, acrescentando que os enfermeiros, trabalhadores hospitalares e administrativos e das secretarias das escolas secundárias “vêm sistematicamente os seus direitos violados.”
Há ainda os professores, os marítimos, os pescadores, os vigilantes e os condutores prisionais que não viram as suas reivindicações acatadas, recorda a secretária-geral da UNTC-CS.
A manifestação está agendada para amanhã, às 10h00, com concentração dos trabalhadores na rotunda do Centro Social 1° de Maio, na Fazenda.
C/RCV
